Como funciona a função Sha-256 do Bitcoin?

Existem vários fatores que fazem o Bitcoin ser uma moeda de renome. Entretanto, o principal deles é a segurança e a privacidade entregues por conta de um algoritmo de criptografia de ponta.

Grande parte deste processo faz com que a rede seja aberta para uma auditoria que comprove a segurança das transações, ao mesmo tempo em que guarda identidades. E tudo isso é proporcionado pela função Sha-256 do Bitcoin.

Hoje queremos mostrar como ela funciona e como você pode confiar em seu processo.

Como funciona a função SHA-256 do Bitcoin?

Como funciona a função Sha-256 do Bitcoin?

Então, a função SHA-256 (Secure Hash Algorithm 256-bit) gera uma assinatura digital para cada transação. Essa assinatura serve como prova de que a transação veio do proprietário do endereço bitcoin e garante que a transação não possa ser alterada ou adulterada.

Ela é um tipo de função hash criptográfica, que recebe uma entrada (ou ‘mensagem’) e produz uma saída de tamanho fixo, conhecida como ‘hash’.

A entrada pode ser qualquer tipo de dado, mas no caso do Bitcoin, normalmente é uma transação. A saída, ou hash, é uma sequência de 64 caracteres de números e letras.

É importante ressaltar que o hash é exclusivo da entrada, o que significa que mesmo uma pequena alteração na entrada resultará em um hash completamente diferente.

O processo de geração de um hash começa com a divisão da entrada em blocos de dados. Esses blocos são então passados por uma série de operações matemáticas, conhecidas como “ciclos”, que são projetadas para embaralhar os dados de maneira complexa e imprevisível.

O número de rodadas usadas na função SHA-256 é 64. Cada rodada pega o bloco de dados atual e o combina com uma constante de ciclos e um “pedaço” de dados de uma “message schedule” que é criada a partir dos ciclos.

A principal característica da função SHA-256 é que é um processo unidirecional. Isso significa que é extremamente difícil, senão impossível, reverter o processo e determinar a entrada original do hash.

A razão para isso é a complexidade das operações matemáticas usadas nas rodadas. Cada operação é projetada para ser irreversível e introduzir um alto grau de aleatoriedade na saída.

No contexto do Bitcoin, a função SHA-256 é usada para criar uma assinatura digital para cada transação. A assinatura é criada pegando os dados da transação e passando-os pela função SHA-256.

O hash resultante é adicionado à transação como uma assinatura digital. Como a função SHA-256 é um processo unidirecional, não é possível que ninguém adultere os dados da transação sem alterar também a assinatura digital. Isso garante que a integridade da transação seja mantida e que ela seja confiável.

 

Outros usos

Outro uso do SHA-256 no Bitcoin está no processo de mineração. A mineração de bitcoin é o processo de criação de novos bitcoins resolvendo problemas matemáticos complexos. Esses problemas são especificamente projetados para serem difíceis de resolver, mas fáceis de verificar.

Para encontrar uma solução, os mineradores usam computadores poderosos para executar repetidamente a função SHA-256 em diferentes entradas na esperança de encontrar um hash que atenda a determinados critérios.

Assim que uma solução é encontrada, ela é adicionada ao blockchain do Bitcoin e o minerador é recompensado com um certo número de bitcoins, que atualmente esta em 6,25 BTC por bloco minerado.

 

Considerações finais

Concluindo, a função SHA-256 é um componente crucial da rede Bitcoin. Ele fornece a base para assinaturas digitais seguras e invioláveis e é a espinha dorsal do processo de mineração.

A complexidade e a aleatoriedade das operações matemáticas usadas na função tornam extremamente difícil reverter o processo e determinar a entrada original do hash, proporcionando um alto grau de segurança para a rede Bitcoin.

 

Até a próxima!

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