O que é um fork?

Quando estamos iniciando em um novo nicho, sempre aparecem palavras e termos que geralmente desconhecemos. E com as criptomoedas não é diferente, com palavras como token, blockchain e fork.

Mas afinal, do que se trata o fork? Vamos usar como analogia uma empresa com sócios, e quando um deles discorda de alguma mudança ele decide sair da empresa e fundar uma nova, diferente ou semelhante à anterior.

A idéia do fork (que traduz-se em bifurcação) das blockchains e criptomoedas é bem parecida. Caso algum integrante da plataforma da criptomoeda discorde de alguma mudança, ele pode sair e criar outro ativo.

O que é um Fork?

O que é um fork?

Na temática da programação, um fork ou bifurcação trata apenas da modificação do código-fonte da blockchain do projeto. A blockchain consiste num banco de dados virtual que compila informações das transações dos usuários de uma criptomoeda.

Ou seja, o fork é um código semelhante ao original, mas que contém modificações importantes, e dessa forma os dois podem coexistir sem problemas.

 

O que faz o fork?

O fork é uma operação que consiste em criar uma cópia da blockchain existente e, a partir daí, continuar a executar as transações de forma independente. A principal vantagem de um fork é permitir que as regras da rede sejam modificadas, o que pode ser útil para corrigir problemas existentes ou para implementar novas funcionalidades.

Em alguns casos, um fork também pode ser usado para reverter as transações realizadas em um determinado momento, como aconteceu com o fork do Ethereum Classic.

 

Quais são os tipos de fork?

Existem dois principais tipos de fork em uma blockchain: o hard fork e o soft fork. Um hard fork é um tipo de alteração radical que invalidará transações anteriores e, consequentemente, exigirá que todos os participantes da rede atualizem seus software para a nova versão da blockchain. Isso pode ser feito de forma voluntária ou obrigatória.

Por exemplo, em 2017 o Bitcoin passou por um hard fork. Na época vários desenvolvedores estavam incomodados com o andamento do projeto pois sentiam estar se desviando da visão original de Satoshi Nakamoto, o criador da moeda.

Segundo eles o sistema estava deixando de ser descentralizado não estava sendo um sistema de pagamento barato. Essa bifurcação deu origem ao Bitcoin Cash, também conhecido como BCH.

Já um soft fork representa uma alteração menos drástica, que não invalida as transações anteriores e, portanto, não requer a atualização do software por todos os participantes da rede.

Um exemplo de soft fork dentro também do Bitcoin é o caso Segregated Witness (SegWit). O SegWit, resumidamente, aumenta a capacidade dos blocos do BTC alterando a maneira como os dados são armazenados na transação, porém sem mudar o limite do tamanho. Isso na prática torna a rede da cripto mais rápida.

Outro soft fork adicionado na rede Bitcoin, é o P2SH, função conhecida como Pay To Script Hash, que exige a atualização da maioria dos mineradores.

E por é só! Esperamos ter tirado suas dúvidas a respeito do fork e até a próxima!

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